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01 de agosto de 2024

O futuro precisa de um novo modelo de liderança.

Há evidências de que a trajetória histórica da evolução da liderança mostra inequivocamente uma tendência à devolução do poder dos líderes para os seguidores. As lideranças da era industrial baseadas no poder hierárquico e no controle estão ultrapassadas e já não nos servem, e os seguidores já duvidam de sua eficácia e começam a não aceitá-las. Na atual sociedade digital, onde predominam a pressa, a ansiedade, a incerteza e o dinamismo fazem parte do dia a dia, as lideranças tradicionais são inoperantes e muito pouco sustentáveis socialmente.

As lideranças atuais

Liderança individualizada

As lideranças atuais se concentram em indivíduos específicos, que são os únicos responsáveis por responder aos problemas, uma espécie de heróis que fazem com que as organizações funcionem. Modelos que dão sentido a frases como: «é a pessoa que carrega a equipe nas costas», «tem a força para enfrentar situações difíceis», «sabe em todo momento para onde nos orientar», «responde nos momentos em que outros ficam parados», «quando ninguém sabe responder com certeza e diligência, aparece nos dando aquele ar necessário»; e, claro, «é quem nos dirige, guia e ilumina em todo momento».
Mas a complexidade que as organizações enfrentam e a multitude de variáveis que devem gerenciar faz com que exista uma maior dificuldade para a tomada certeira de decisões, já que para isso é necessário dispor de múltiplas perspectivas que nos deem resposta. Para poder reagir de maneira adequada, a liderança que se necessita deixa de ser um fenômeno individualizado para ser muito mais coletivo, algo que facilite essas dinâmicas permanentes de delegação.

Necessidade de ter líderes e gestores

No ambiente atual, precisamos de líderes e gestores, as organizações precisam de ambas as figuras, porque enquanto os líderes são os encarregados de enfrentar a incerteza, marcando o caminho a seguir, os gestores são os que lidam com a complexidade da organização. O management empresarial consiste em técnicas, regras e procedimentos para gerenciar essa complexidade, e é, portanto, uma disciplina eminentemente técnica. Acho que o erro que cometemos muitas vezes é querer criar líderes-gestores, ou seja, super-homens e super-mulheres capazes de liderar e gerenciar ao mesmo tempo.

Transformação empresarial no século XXI

Por tudo isso, as empresas precisam se transformar para ter sucesso no século XXI. Buscamos empresas mais centradas no propósito, mais receptivas, mais celulares, mais orientadas ao cliente, mais disruptivas. Essas empresas vão precisar de um novo tipo de líder (líderes azuis). As organizações vão se abrir e a liderança vai se democratizar. Estamos enfrentando

a um novo tempo em que a liderança precisa ser mais inspiradora e menos executiva. Este novo tempo em que as organizações estarão menos governadas pela hierarquia, em que a informação fluirá dentro e fora delas como nunca antes (organizações centradas em dados), em que o valor será gerado de maneira cooperativa entre clientes, parceiros e funcionários (novos modelos de comunicação, redes neurais perfeitamente interconectadas), em que a orientação para a produtividade atingirá níveis nunca vistos antes (orientação para a automação, IA e outras tecnologias avançadas) e, por último, em que os funcionários ou seguidores não esperarão de seus líderes que resolvam suas vidas, mas que os inspirem e impulsionem a novos desafios, que facilitem a capacidade de fazer coisas, e que as coisas que sejam feitas, possam ser bem feitas.

Adaptação ao ambiente digital

Precisamos de líderes adaptados ao novo ambiente digital, disruptores da mudança, que sejam capazes de abandonar o controle para recuperar o controle perdido, que nos ajudem a desaprender para mudar nossos hábitos, e assim poder enfrentar os desafios que surgem. Os executivos que aspiram a liderar não poderão se enclausurar em suas estruturas organizacionais e permanecer alheios a essa mudança (estamos entrando em um novo fenômeno de digitalização), a digitalização que conhecemos não será a que teremos, será muito mais massiva, imersiva e global (como aconteceu com a Open IA que tem centenas de milhões de usuários diários e crescendo). Não poderemos nos esconder dos clientes, não poderemos nos isolar dos colaboradores, não poderemos esconder nossos processos de nossos concorrentes, assim como do impacto social que nossas organizações têm. Uma maior abertura é inevitável.

Os líderes azuis

O que são?

Os líderes azuis são excelentes em duas grandes atividades: inspirar seus colaboradores (seguidores) tornando-os capazes de inventar novas realidades, formular novos propósitos, resolver novos problemas; e não parar por aí, mas sim impulsionar seus seguidores à ação mostrando-lhes a mudança em direção a esse novo propósito compartilhado. O líder azul não manda, mas inspira e impulsiona para novos futuros, oferecendo soluções para desafios de forma colaborativa.

Como Inspirar: chaves para o sucesso

Para inspirar de forma adequada, precisamos dar sentido às coisas, ajudar as equipes a entender o ambiente e encontrar clareza em situações confusas ou caóticas; precisamos gerar uma perspectiva otimista que permita ver oportunidades onde outros veem problemas, inspirando e motivando sua equipe em direção a metas ambiciosas; precisamos nos abrir para promover um ambiente inclusivo e colaborativo, onde os membros da equipe se sintam valorizados e ouvidos; e transmitir paixão, os líderes apaixonados são verdadeiros agentes de mudança. Eles não se contentam com o status quo; veem oportunidades onde outros veem obstáculos e desafios. Sua paixão acende a faísca da inovação e guia suas equipes em busca constante de melhoria.

Impulso e resiliência

Por fim, para impulsionar e fazer com que as coisas aconteçam como precisamos, é necessário demonstrar uma capacidade de recuperação rápida diante dos desafios, fracassos ou adversidades, mantendo uma atitude positiva. Precisamos nos adaptar às mudanças, aprender com as experiências difíceis e utilizar esses aprendizados para crescer e se fortalecer. Em um mundo digital, o sucesso e o fracasso ocorrem de forma constante, a superação de obstáculos fomenta uma cultura de resistência e crescimento contínuo. Precisamos trabalhar com empatia, humildade e escuta ativa, desafiando e alterando as práticas convencionais. Precisamos de pensamento criativo e disposição para assumir riscos calculados, um líder desafiador impulsiona avanços e evolução, criando oportunidades e soluções únicas.

Liderança Azul

Definitivamente, todas as organizações em si mesmas têm um desafio, que é encontrar nosso futuro modelo de liderança, e quem ou quem vai nos guiar no caminho. Ouse ser azul.

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